quinta-feira, 26 de novembro de 2015

#EuLi: A Playlist de Hayden

Oi gente, tudo bom? 


Que saudades de postar! Preciso me desculpar, é claro, pela enorme ausência mas se vocês soubessem tamanha correria, falta de tempo e o bloqueio que eu tive, aposto que entenderiam. E aliás, eu espero muito que tenham compreendido esse pequeno sumiço meu por aqui. 

De qualquer forma, não só estou de volta na vida de blogueira mas, sem dúvidas, em todos quesitos que abandonei durante as provas. E livros, sem dúvidas, tiveram de ficar de lado. Bem, mas eles também voltaram! Já estou diminuindo minha gigantesca pilha literária e eu não poderia deixar de vir contar para vocês qual veio a ser o meu escolhido para a primeira volta! 

Quem já leu a Playlist de Hayden?

Eu estou enrolando desde Agosto (lenta? Imagina!) para começar a ler este livro, que na verdade eu nem tenho mas sim peguei emprestado. Acho que, em parte, eu não estava contando que iria gostar ou, na verdade, que não seria o tipo de livro que deixa a gente sem dormir, entendem? Há, tava bem enganada!

Depois da morte de seu amigo, Sam parece um fantasma vagando pelos corredores da escola, o que não é muito diferente de antes. Ele sabe que tem que aceitar o que Hayden fez, mas se culpa pelo que aconteceu e não consegue mudar o que sente. Enquanto ouve música por música da lista deixada por Hayden, Sam tenta descobrir o que exatamente aconteceu naquela noite. E, quanto mais ele ouve e reflete sobre o passado, mais segredos descobre sobre seu amigo e sobre a vida que ele levava. A PLAYLIST DE HAYDEN é uma história inquietante sobre perda, raiva, superação e bullying. Acima de tudo, sobre encontrar esperança quando essa parte parece ser a mais difícil.

Começa bem morto, não vou mentir. O prólogo é interessante mas os primeiros capítulos são mais do que parados e parece que Sam, o personagem narrador e principal, só sabe falar sobre videogame. Porém, diferente de muitos outros livros, incrivelmente, ele não é um personagem-narrador chato, que a gente odeia ou cansativo. Pelo contrário, na minha opinião, ele é demais! 

Sam é tímido e tinha apenas um amigo, Hayden, que do dia para a noite, decide tomar remédios de tacha preta com bebida alcoólica. O livro já começa assim, com tal fato, e desde o início podemos perceber uma enormeeee presença de bullying. Mas, na verdade, A Playlist de Hayden nos dá uma mensagem tão grande sobre nós mesmos, sobre pressão familiar e como reagimos a tais situações. 

Ah, é incrível! 

E sabem o mais legal? Cada capítulo tem uma música tema <3

Eu já li alguns livros em que o tema principal é morte ou suicídio mas confesso que o autor tem que ser bom demais para conseguir fazer uma história boa em cima disso, principalmente em um mundo adolescente. Mas ò, de verdade, Michelle Falkoff conseguiu tal efeito! No início, parece um livro chato e com um pouco de mistério, mas depois que ele engata em um romance você percebe que há muito mais por trás de um simples "teenager drama". 

Parte do confessionário: eu achava que era um romance gay haha (muito tapada para não ver o menino e a menina na capa, mas thats okay). E assim que notei que não era, não me decepcionei! Na verdade, eu achei brilhante. E se você, você irá entender porque ai está outra sacada de Falkoff: para que devemos nos prender em rótulos e em quem combina com quem? Certíssima! 

Tem muita música, muita internet, muito assunto de autoaceitação, sexualidade, timidez e, principalmente, sobre vida HAHA. Sério mesmo, pessoal, o Sam da uma mensagem tão incrível no final! Na verdade, se você não gostar do livro, garanto que o último capítulo vai recompensar ele inteiro! 



Como devem ter percebido, eu indico o livro para todo mundo! Não perde tempo não haha e a boa notícia é que dá para ler ele bem rapidinho (devorei em três dias). E as músicas são incríveis também, cada uma caindo da maneira certa com o momento e o capítulo <3

Espero que tenham gostado e não se esqueçam de me contar o que estão lendo ou, se já tiverem lido, o que acharam! Adorarei saber, sem dúvidas. 

Beijos e um queijo hehe, 
Ana :)

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